Toxicologia do Caramelo
CARAMELO
O caramelo é um aditivo alimentar utilizado numa vasta gama de produtos. Este composto é usado como corante, com o objetivo de dar cor ou sabor aos alimentos ou de uniformizar e compensar perdas de cor devidas ao processamento, melhorando assim as suas carateristicas organoléticas.
​
O corante caramelo é obtido pelo aquecimento de hidratos de carbono, a pressões e temperaturas controladas e na presença, ou não, de reagentes quÃmicos. É consoante o processo de obtenção do caramelo que se faz a sua classificação em 4 classes distintas:
- Caramelo Classe I (E150a) - Também conhecido como caramelo pleno. Na sua obtenção são usados ácidos e bases, mas não se utiliza nem sulfitos nem amónia.
- Caramelo Classe II (E150b) - Na obtenção deste corante utilizam-se sulfitos (para além dos ácidos ou bases), sendo por isso denominado de caramelo sulfito caústico.
- Caramelo classe III (E150c) - Produzido com compostos amoniacais (para além dos ácidos ou bases) e, por isso, denominado caramelo amónia.
- Caramelo Classe IV (E150d) - Ou caramelo sulfito-amónia , sendo portanto produzidos com sulfitos, amónia e, mais uma vez, ácidos ou bases.
É o processo de obtenção que vai determinar a toxicidade do caramelo, uma vez que é dele que dependem os compostos quÃmicas que vão incorporar o corante e os respetivos metabolitos que se vão formar após metabolismo, no nosso organismo.
Nesta página, pretendemos esclarecer quais os compostos de caramelo responsáveis pelo seu caráter tóxico e quais os seus mecanismos de toxicidade.
Existem 3 compostos associados ao metabolismo de determinadas classes de caramelo cuja toxicidade tem sido questionada e sobre os quais já surgiram vários estudos evidenciando o seu caráter tóxico.
Como estes compostos fazem parte dos alimentos do nosso dia a dia, como se pode ver ____, é de grande interesse termos informação acerca do potencial risco que estes podem ter para a nossa saúde.